ATRAÇÕES

  • todos
  • 01.12
  • 02.12
  • 03.12
  • 04.12
  • 05.12
  • 06.12
  • 07.12
  • 08.12
Acavernus
03.12 > Oi Futuro Ipanema
20h30
X

ACAVERNUS é o projeto intuitivo de música experimental que também explora o vídeo e a poesia, formado no fim de 2013 por Paula Rebellato (de bandas como Rakta, Mauna Kea e Hierofante). Paula decidiu firmar o seu projeto participando pela primeira vez como ACAVERNUS na exposição do Coletivo Tridente em abril de 2014, projetando o vídeo autoral intitulado “Uma Odisseia na Memória” e criando uma trilha sonora ao vivo. Depois, uma série de singles, lançados quase que em sequência durante um ano, deram a tônica geral do som do projeto.

Seu primeiro álbum (homônimo) lançado em fita cassete em setembro deste ano traz quatro longas faixas gravadas em casa, músicas de mais de dez minutos de um dark ambient sepulcral que progride lentamente e é marcado por essa neblina sonora intensa: vocais incorpóreos, ruídos angustiantes e uma percussão completamente descompassada. A sensação é a de se estar dentro de uma marcha envolvente de espíritos antigos, tenebrosos e rudimentares.

Auntie Flo & Esa
Huntleys+Palmers/ Reino Unido, África do Sul
04.12>Cais da Imperatriz
23h -
COMPRAR
04.12>Casa Rio
14h -
GRÁTIS
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Auntie Flo apresenta seu trabalho em uma palestra na Casa Rio no dia 04/12 às 14h. Evento gratuito.

Nascido em Glasgow, Brian d’Souza é o homem por trás do Auntie Flo. Ao lado de nomes como Daphni, Romare, Sinkane, Shackleton, Débruit e John Wizards, é um dos projetos mais consistentes de música eletrônica com influências não-anglo saxãs. Theory of Flo, seu último lançamento, traz dez faixas gravadas durante um período de dois anos em Havana, Glasgow e Londres. O disco foi feito em parceria com Esa, produtor sul-africano que também vem ao Novas Frequências.

Além de uma apresentação ao vivo, Auntie Flo e Esa terão a missão, através de uma residência artística, de gravar com músicos e artistas locais para lançamentos futuros. Vale destacar que a dupla é parceira na Highlife World Series, um trabalho que tem como mote a exploração das paisagens sonoras da África e América Latina. Os três primeiros discos da coletânea serão investigações sobre a música de Cuba, do Quênia e de Uganda, respectivamente. Cada lançamento inclui exclusivamente faixas produzidas com músicos locais de cada um desses países e todos os lucros recebidos com a venda dos discos será mandado de volta para os países que os originaram.

 

Bemônio retrilhando “Madre Joana dos Anjos”
06.12 > Oi Futuro Ipanema
18h
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Bemônio é o projeto carioca dos artistas Paulo Caetano, Gustavo Matos e Eduardo Manso. O trio mergulha em ruídos, distorções e glitches para criar invólucros densos de som extremo com a intenção de causar desconforto e levar a um tipo de transe ritualístico, sectário. Santo, de 2013, e Opus Dei, de 2014, alargaram a palheta de tons sombrios do bemônio, expandindo suas possibilidades de terror e invasão musical. Em Desgosto, recém lançado, o uso dos elementos improvisativos cresce ao ponto de transmutar seu som em um tipo de doom metal sem forma fixa, uma espécie de “drone free jazz”.

À convite do Novas Frequências, o Bemônio irá retrilhar “Madre Joana dos Anjos”, do polonês Jerzy Kawalerowicz. Passado no século XVII, o filme conta a história de freiras possuídas pelo demônio. Um dos primeiros longas a tocar no tema de exorcismo, o filme é um clássico do cinema europeu, ganhando o Prêmio de Júri no Festival de Cannes de 1961. Segundo o crítico Ricardo Calil, para a revista Bravo, “Madre Joana dos Anjos acompanha um padre convocado a um convento para exorcizar uma religiosa possuída por oito demônios. Com cenas de enorme rigor formal e uma história que mistura filme de terror e reflexão metafísica, não deve nada aos melhores momentos do cinema em sua época.”

Dawn of Midi
Erased Tapes/ Estados Unidos
01.12 > SESC Ginástico
20h30
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Dawn of Midi é um projeto musical formado em 2007, no Brooklyn. A maneira como o trio utiliza somente instrumentos acústicos (piano, contrabaixo e bateria) para soar como música eletrônica tem a ver com o seu jeito anormal, estranho, de tocá-los. Suas performances ao vivo são verdadeiros testes de resistência e confiança que envolvem costurar loops uns aos outros manualmente, nota por nota. O resultado são sets enérgicos e ritmicamente tão bem mixados que se assemelham a performance contínua de um DJ.

Por anos, o Dawn of Midi, formado pelo baixista Aakaash Israni (nascido na Índia), o pianista Amino Belyamani (nascido no Marrocos) e percussionista Qasim Naqvi (nascido no Paquistão), foi se adaptando e englobando novos corpos referenciais, para finalmente culminar em Dysnomia, de 2013. Com um toque de retrofuturismo e absorvendo, em estruturas musicais complexas, que induzem ao transe, influências das tradições africanas, hindus e sul-asiáticas, Dysnomia foi parar na listas de melhores discos do ano de veículos como a The New Yorker, a NPR e a BBC. Segundo a SPIN, o álbum é “estelar”, e, para a Pitchfork, é “totalmente sem precedentes”.

Fabio Ghivelder apresenta: Exposição RECAP (01-08/12)
1_8.12 > Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
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Fabio Ghivelder iniciou sua carreira na Bloch Editores em 1982 e aprimorou sua experiência profissional em Nova Iorque, onde trabalhou por mais de 10 anos. Como fotógrafo e diretor de imagens e vídeos, vem atuando em projetos para artes plásticas, moda, design e publicidade. Teve seu trabalho veiculado e exposto em catálogos de artes plásticas (MAM-RJ, Itaú Cultural-SP, Galeria Fortes Vilaça-SP), revistas (Vogue Brasil, Vanity Fair, George Mag, New York Times Magazine) e produtos fonográficos (Adriana Calcanhoto-Sony, Marisa Monte-BMG, Nando Reis-Warner Music).

Em 1996, criou o programa semanal GNT Fashion e integrou a equipe internacional junto a diretora/apresentadora Betty Lago por quatro anos. A partir de 2003, iniciou junto ao artista plástico Vik Muniz uma parceria artística, sendo responsável pela elaboração, coordenação e produção de todos os aspectos de produção do artista no Brasil. Entre 2008 e 2012, trabalhou com consultor de exposições e montagem da Casa Daros.

À convite do Novas Frequências, Ghivelder foi a campo interpretar visualmente o conceito da 5ª edição do festival. Suas fotos ilustram toda a identidade do evento, que tem direção de arte da designer Julia Liberati. São imagens presentes em cartazes, e-flyers, camisetas e programa impresso; retratos que traduzem os reflexos históricos do festival através de sensações lúdicas e abstratas de sua sonoridade experimental e avançada.

As mesmas imagens utilizadas na programação visual – só que agora sem tratamento e interferências gráficas -, além de outras fotografias da mesma série, serão apresentadas em uma exposição no Laboratório Agnut. Processo, transcendência e iluminação espiritual, o feminino, a natureza (simulando paisagens sonoras), “carioquice” e contemplação, foram alguns dos objetos abordados por Ghivelder em oito fotografias.

Félicia Atkinson
Shelter Press/ França
07.12>Maison de France
15h -
GRÁTIS
08.12>Maison de France
20h30 -
COMPRAR
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Além de sua apresentação no dia 08/12, Félicia Atkinson dá uma palestra (gratuita) na Maison de France no dia 07/12 às 12h e é residente no Laboratório Agnut, sendo a convidada que fecha o período de ocupação do laboratório no dia 09/12 em finissage apenas para convidados.

Félicia Atkinson é uma artista visual, artista sonora e escritora francesa. Suas obras visuais – esculturas, pinturas, instalações e colagens – incluem uma variedade de mídias unidas num processo em que a via técnica fundamental é a improvisação para tocar, compor, escrever e pintar, um processo cujos elementos essenciais são delays, loops, saturações e uma miríade de outras ferramentas de criação específicas.

Buscar uma posição radical no mundo da arte, concentrando-se em publicar suas obras com autonomia, tanto no sentido financeiro quanto no sentido intelectual, sempre foi uma preocupação crucial e um força de propulsão ao longo de sua carreira. Seu lançamento mais recente, o álbum A Readymade Ceremony, por exemplo, foi gravado inteiramente em um laptop utilizando um software básico de composição. Atkinson reafirma a importância do DIY no processo de criação: o espaço do artista como local de exibição, o estúdio como território de gravação, o livro como incisão, o disco em si como uma forma escultural de documentação. A Readymade Ceremony é uma obra de oratória pós-digital e música concreta intimista em cinco partes. Os objetos falam, esculturas discutem; há um sentimento surreal nos sussuros sombrios que se ouvem nesse teatro de desejos, nessa desmaterialização de corpos através do som – uma porta escancarada para a poesia sonora.

 

Hurtmold & Paulo Santos
Submarine Records / Brasil
06.12 > Oi Futuro Ipanema
20h30
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Hurtmold e Paulo Santos se encontraram no palco pela primeira em 2008, no Festival Eletronika em Belo Horizonte, onde Paulo participou com instrumentos de sopro e percussão em algumas músicas do sexteto paulistano. A partir de então, solidificaram a parceria, e a cada show trazem novas versões de suas músicas e composições especiais.

O Hurtmold foi fundado no final dos anos 90 por Maurício Takara (bateria, vibrafone, trompete), Guilherme Granado (teclado, vibrafone, escaleta), Marcos Gerez (baixo), Mário Cappi (guitarra) e Fernando Cappi (guitarra). Em 2003, entra Rogério Martins (percussão e clarinete), completando a formação que dura até hoje. São conhecidos por fazerem um post-rock mais vigoroso que o convencional, utilizando muitos instrumentos de percussão, com influências diversas que vão do jazz ao funk norte-americano, passando por minimalismo, punk rock, música eletrônica e ritmos regionais da música brasileira. Outra característica do Hurtmold é o fato dos seus integrantes geralmente trocarem os instrumentos entre si durante as apresentações ao vivo, demonstrando, além da virtuosidade de cada um deles, aptidão técnica, seu senso de improvisação e flexibilidade sonora.

Além do fato do Hurtmold não tocar no Rio há (?!) 7 anos, a participação do grupo no Novas Frequências se torna ainda mais especial em função do inédito show na cidade com o percussionista Paulo Santos. O hoje (infelizmente) extinto Uakti, formado por Santos, Marco Antônio Guimarães, Décio de Souza Ramos e Artur Andrés, se tornou um marco na história da música de invenção brasileira, misturando técnicas composicionais contemporâneas e de alta complexidade com o resgate de ritmos regionais através da construção de instrumentos inusitados como xilofones de vidro, tubos de pvc, marimbas, idiofones, chori smetanos, iarras e trilobitas.

Paulo Santos ministra sua oficina de construção de instrumentos na Maison de France, no dia 07/12 às 15h. Evento gratuito.

Interspecifics Collective apresenta: Non-Human Rhythms
1_5.12 > Casa Rio
16h
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Interspecifics Collective é uma coletivo multi-espécie que faz experimentos buscando a interseção entre arte, ciência e tecnologia. Sua sonoridade está ligada a um apreço por práticas hibridizadas que utilizam organismos vivos (bactérias, plantas, musgos), “conhecimento aberto” e a precariedade como ferramenta. Seus trabalhos – assunto em veículos da mídia internacional como El País, CNN, Digicult, Rhizome, Reforma, The Economist e The Creators Project – exploram a relação entre som, matéria, eletricidade e outras manifestações físicas de frequências com a intenção de entender os padrões contidos em diferentes organismos e sistemas sintéticos que se baseiam, intimamente, em vibrações para se comunicar.

Liderados pelas mexicanas Leslie Garcia e Paloma Lopez, o Interspecifics irá coordenar no Novas Frequências um laboratório colaborativo de quatro dias de duração com até 10 músicos e artistas locais. Serão coletadas água e sedimentos de diferentes praias do Rio e cada participante irá construir uma célula combustível microbiana e um amplificador de sinal baseado em Arduino. Os diferentes sons e ritmos decorrentes dos microrganismos coletados serão apresentados por todos em uma performance ao vivo.

O hacklab acontece de 01/12 a 04/12 na Casa Rio, finalizando com uma performance final do grupo participante no dia 05/12 às 16h. Evento gratuito.

Juçara Marçal & Cadu Tenório apresentam: Anganga
QTV/ Brasil
02.12 > SESC Ginástico
20h30
X

Juçara Marçal é a compositora e criadora de Encarnado, provavelmente o melhor álbum brasileiro de 2013. Cadu Tenório é um prolífico compositor da cena carioca de noise/improv, lançando uma média de aproximadamente três álbuns por ano desde 2012. Participa de projetos como o VICTIM!, o Sobre a Máquina e o Ceticências, e já colaborou com artistas como Alice Caymmi e Márcio Bulk (no trabalho Banquete).

As músicas de Juçara são essas poesias inebriantes que saltam entre o lúdico e o dramático em questão de segundos, geralmente sob a instrumentação enérgica de Kiko Dinucci, Thiago França, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral (Passo Torto, Metá Metá). E as músicas de Cadu são um elogio à catarse crítica do caos, à simultaneamente pontual e contínua fruição do inesperado.

Seu primeiro álbum em conjunto, Anganga, é uma mistura interessante das influências musicais dos dois, uma combinação da produção ruidista de Cadu com as reflexões de Juçara sobre as tradições afro-brasileiras. A maioria das músicas em Anganga é baseada nos congados e vissungos – cantos ancestrais dos negros benguelas (Angola) de São João da Chapada, Diamantina, Minas Gerais.

King Midas Sound
Ninja Tune / Inglaterra
02.12 > SESC Ginástico
20h30
X

King Midas Sound é um supergrupo formado pelo britânico Kevin Martin, o poeta natural de Trinidad Roger Robinson e a artista e cantora japonesa Kiki Hitomi. Martin é músico, produtor e jornalista, e esteve por duas décadas nas cenas inglesas de dub, jazzcore, hip-hop industrial, dancehall, ragga e dubstep. Seus outros projetos incluem o renomado The Bug, além de GOD, Techno Animal, Ice, Curse of the Golden Vampire e Pressure. Kevin Martin já colaborou com figuras tão diversas como John Zorn, Justin Broadrick, El-P, Death Grips, Alex Empire, Grouper, Blixa Bargeld (Einstürzende Neubauten) e Mark Stewart.

No King Midas Sound, uma estranha mistura de graves pesados, psicodelia, lovers rock e hip-hop abstrato é ornamentada por poesia marginal, vocais etéreos com contornos pop (apesar de altamente sombrios) e percussões intrincadas. Seu último trabalho, batizado Edition 1, é uma parceria com o compositor e guitarrista austríaco Christian Fennesz. Lançado em setembro deste ano, o EP tem recebido críticas positivas por seu drone sedutor, espacial e alucinatório coberto pelo caracteristicamente lírico spoken-word de Robinson e Hitomi.

m. takara apresenta: Cavulcão
Desmonta/ Brasil
08.12 > Maison de France
20h30
X

Maurício Takara, ou só m. takara, é um percussionista, trumpetista e produtor que atualmente toca bateria em bandas de post-rock e rock experimental como Hurtmold e São Paulo Underground. Desde seu primeiro disco em carreira solo, um auto-entitulado de 2004, Takara vem se destacando pela linguagem singular que permeia todos os seus trabalhos em suas diversas formações. A naturalidade com que o músico executa instrumentos acústicos e eletrônicos deixa um caminho aberto para experimentações, improvisos e estruturas sólidas.

Mundotigre, de 2014, é uma obra excepcional de minimalismo texturizado. E o projeto Cavulcão, que ele apresenta pela primeira vez no Rio a convite do Novas Frequências, é um set todo baseado no cavaquinho. Utilizando o auxílio de delays, efeitos e sintetizadores, Cavulcão foi criado com a ideia de basear todos (ou praticamente todos) os sons num instrumento só, explorando ao máximo as possibilidades de um instrumento tão pequeno e portátil como o cavaco.

Marginal Men + DJ Sydney
04.12 > Cais da Imperatriz
23h
X

Marginal Men é um duo formado por Pedro Fontes e Gustavo Elsas, dois DJs e produtores que são figuras importantíssimas na fomentação dos circuitos noturnos carioca e paulistano. Como residentes fixos da Wobble, por exemplo – festa responsável por trazer para o Brasil nomes de peso do cenário internacional, como DJ Rashad (D.E.P), DJ Spinn, Machinedrum, Scratcha DVA, Plastician, Pearson Sound e Untold – foram responsáveis por criar uma nova audiência e um novo contexto para a bass music e o (novo) funk carioca. Depois de se tornaram reconhecidos por vários remixes e edits de funkeiros emergentes, como MC Bin Laden, MC Brinquedo e MC Pedrinho, a dupla começou a lançar músicas próprias que tendem ao footwork e ao próprio funk carioca.

O DJ Sydney (Silva) vem de um panorama parecido. Embora ainda em início de carreira, seus remixes e mashups de clássicos de Major Lazer e RL Grime em versão “heavy baile” demonstram alto potencial, o que o fez merecer uma residência artística no Theatre Royal Stratford East, em Londres.

Marco Scarassatti
07.12>Maison de France
20h30 -
COMPRAR
08.12>Maison de France
17h -
GRÁTIS
X

Marco Scarassati  também dará a oficina Deriva Sonora, evento gratuito e parte da programação do Novas Frequências, na Maison de France, no dia 08/12 às 15h.

Nascido em Campinas, Marco Scarassatti é um artista sonoro e compositor que desenvolve um trabalho de pesquisa e construção de esculturas, instalações e emblemas sonoros. Já participou de festivais nos EUA, Chile, Argentina, Espanha e Portugal, além de já ter lecionado na Universidade de Valparaíso, no Chile, e lecionar atualmente na UFMG. Também é idealizador e curador de diversos festivais e exposições e cineasta autodidata (seu curta-metragem A Terra do Silêncio ganhou doze prêmios entre 2002 e 2003).

Novelo Elétrico foi pensado como uma construção poética de espaços sonoros tendo como matriz a improvisação e a gravação processada com instrumentos musicais não usuais, inventados e objetos situados entre a música e as artes visuais. A proposta parte da ideia de novelo, que é um emaranhado de fios que antecede a tecelagem, ou mesmo é posterior a ela, quando se organizam as sobras. No caso do álbum homônimo e desta apresentação em específico, a improvisação é um fio complexo esgarçado ao máximo de acordo com suas potencialidades. Essas potencialidades estão dentro de um âmbito ligado ao tempo, ao gestual, à textura, à corporeidade, ao timbre, ao ruído, ao sentido de profundidade e a uma qualidade de ambiência. Cada elemento sonoro deve ser levado ao seu extremo. Cada novelo é um lugar inventado, um quase-objeto tridimensional, um espaço para ser ouvido, e que é habitado pelos elementos que são performados e pelo corpo que performa e é apreendido na escuta como gesto. Se a música é um tempo dentro de um tempo, a ideia do novelo elétrico é que ele seja um espaço dentro do espaço da audição.

 

 

Marco Scarassatti apresenta: Novelo Elétrico
07.12 > Maison de France
20h30
X

Marco Scarassati  também dará a oficina Deriva Sonora, evento gratuito e parte da programação do Novas Frequências, na Maison de France, no dia 08/12 às 15h.

Nascido em Campinas, Marco Scarassatti é um artista sonoro e compositor que desenvolve um trabalho de pesquisa e construção de esculturas, instalações e emblemas sonoros. Já participou de festivais nos EUA, Chile, Argentina, Espanha e Portugal, além de já ter lecionado na Universidade de Valparaíso, no Chile, e lecionar atualmente na UFMG. Também é idealizador e curador de diversos festivais e exposições e cineasta autodidata (seu curta-metragem A Terra do Silêncio ganhou doze prêmios entre 2002 e 2003).

Novelo Elétrico foi pensado como uma construção poética de espaços sonoros tendo como matriz a improvisação e a gravação processada com instrumentos musicais não usuais, inventados e objetos situados entre a música e as artes visuais. A proposta parte da ideia de novelo, que é um emaranhado de fios que antecede a tecelagem, ou mesmo é posterior a ela, quando se organizam as sobras. No caso do álbum homônimo e desta apresentação em específico, a improvisação é um fio complexo esgarçado ao máximo de acordo com suas potencialidades. Essas potencialidades estão dentro de um âmbito ligado ao tempo, ao gestual, à textura, à corporeidade, ao timbre, ao ruído, ao sentido de profundidade e a uma qualidade de ambiência. Cada elemento sonoro deve ser levado ao seu extremo. Cada novelo é um lugar inventado, um quase-objeto tridimensional, um espaço para ser ouvido, e que é habitado pelos elementos que são performados e pelo corpo que performa e é apreendido na escuta como gesto. Se a música é um tempo dentro de um tempo, a ideia do novelo elétrico é que ele seja um espaço dentro do espaço da audição.

Mika Vainio
Touch, Editions Mego/ Finlândia
04.12 > Oi Futuro Ipanema
20h30
X

Utilizando um arsenal minimalista de hardware, o finlandês Mika Vainio desenvolve um trabalho que abrange toda a história da música eletrônica. Começando com a música concreta e eletroacústica dos anos 50, viajando para as transgressões pós-punk da música industrial, entrando com confiança nas pistas de dança techno, até chegar à interzona híbrida do século 21.

Atualmente com residência em Oslo, na Noruega, Mika Vainio foi durante muitos anos metade do inovador projeto de techno experimental Pan Sonic (junto com Ilpo Väisänen). Antes do duo, que inclusive chegou a tocar em São Paulo em 2004, Mika tocava bateria e eletrônicos como parte da cena finlandesa de noise e industrial.

Seus trabalhos solo, sob o seu próprio nome ou sob alcunhas como Ø, são conhecidos por seu calor analógico e aspereza eletrônica. Seja em drones abstratos ou techno vanguardista, Vainio está sempre criando sons únicos. Já lançou trabalhos para selos como Editions Mego, Touch, PAN e Raster Noton, e já produziu, entre outros, Alan Vega (do Suicide), Keiji Haino, Chicks on Speed, John Duncan, Kevin Drumm, Merzbow, Charlemagne Palestine, Christian Fennesz e Stephen O’Malley. Em seu último trabalho, Halfway to White, Vainio colabora com a fotógrafa francesa Joséphine Michel em um disco-livro em que os detalhes, anteriormente incidentais ou periféricos, assumem um novo, ainda que abstrato, significado.

Phill Niblock & Thomas Ankersmit
Touch/ Estados Unidos e Holanda
05.12 > Oi Futuro Ipanema
18h
X

Phill Niblock é um compositor minimalista, cineasta, e diretor do “Experimental Intermedia”, instituto de música de vanguarda fundado em 1968, em Nova Iorque. Sua influência se estende, com um impacto incrível, a uma grande quantidade de compositores de renome mais jovens, como Susan Stenger, Lois V Vierk, David First, Glenn Branca e os eternos Sonic Youth, Thurston Moore e Lee Ranaldo.

Em sua música, Niblock usa drones microtonais, monolíticos e digitalmente processados: o resultado é a ausência completa de melodia ou ritmo. O movimento sonoro é lento – geologicamente lento -, com mudanças muito sutis, quase imperceptíveis. Sua música tem uma tendência a ir subindo em você, te invadindo, através da superposição e justaposição de sustenidos que são obtidos através do reprocessamento de instrumentos acústicos em complexos padrões harmônicos. Suas performances costumam durar horas e muitas vezes são acompanhados por projeções de seus filmes.

A obra mais famosa de sua autoria é uma série de filmes entitulados The Movement of People Working, um estudo com mais de 25 horas que mostra longas cenas de pessoas realizando exaustivos trabalhos manuais em regiões rurais ao redor do mundo entre 1973 e 1991 (inclusive no Brasil, onde esteve em 1984).

Thomas Ankersmit é um artista holandês especializado em instalações sonoras. Fenômenos acústicos, como reflexões de som, vibrações infrasônicas, emissões otoacústicas e projeções altamente direcionais de som têm sido uma parte importante de seu trabalho a partir do início dos anos 2000. Desde 2006, o seu instrumento principal (ao vivo e em estúdio) é o sintetizador analógico modular Serge. Sua música eletrônica é caracterizada pela presença de equipamentos propositalmente mal-utilizados, como o uso de interrupções de sinal para criar enxames densos, mas finamente detalhados, de som.

Ankersmit teve projetos homenageados no prestigioso Ars Electronica, e suas colaborações recentes incluem sessões de gravação com Kevin Drumm no GRM em Paris; com o compositor e performer siciliano Valerio Tricoli em uma série de obras eletroacústicas lançadas pela gravadora PAN; e numa nova composição para o norte-americano Phill Niblock. Sua música e seus trabalhos de instalação foram apresentados no mítico Berghain, no Museu Hamburger Bahnhof e no Instituto KW de Arte Contemporânea, todos em Berlim; no Paradiso e no Muziekgebouw, em Amsterdã; no centro cultural Arnolfini, em Bristol; no CCA, em Glasgow; no Museu de Serralves no Porto; no MoMA PS1, em Nova Iorque; e em festivais de música experimental e contemporânea em todo o mundo. Ankersmit tem sido um palestrante convidado em universidades como CalArts, Stanford, o Instituto de Arte de Chicago, Harvard e Universität der Künste.

Pierre Bastien apresenta: Silent Motors
Morphine/ França
07.12>Maison de France
20h30 -
COMPRAR
08.12>Maison de France
15h -
GRÁTIS
X

Pierre Bastien ministrará uma palestra sobre o seu trabalho no dia 08/12 às 12h na Maison de France. Evento gratuito.

Pós-graduado em literatura francesa do século 18 pela Sorbonne, o compositor francês e multi-instrumentista Pierre Bastien iniciou sua carreira em grupos musicais (Operation Rhino, Nu Creative Methods) e logo em seguida com a companhia de dança Dominique Bagouet. A partir de 1986, começou a se envolver com a Bel Canto Orquesta, de Pascal Comelade. Na mesma época, começou a criar – e literalmente a construir – sua própria orquestra, a “Mecanium”: um ensemble de peças musicais automatizadas construídas a partir de partes mecânicas recicladas (autômatos, motores elétricos e vitrolas) que tocam instrumentos acústicos de todo o mundo, como a flauta chinesa, o bendir marroquino e o saron javanês.

Uma orquestra de som atemporal, futurista e ligeiramente dadaísta, a “Mecanium” pode chegar a conter até 80 elementos, evocando tradições antigas em sua música surpreendentemente sensual. Nos últimos anos, Pierre Bastien e suas máquinas tem colaborado com o vídeo artista Pierrick Sorin, o designer de moda Issey Miyake, o cantor e compositor britânico Robert Wyatt e a companhia de circo Trottola em performances, instalações sonoras e gravações. Em 2015, Bastien criou um novo projeto batizado Silent Motors que consiste em dois frames de rodas e engrenagens que são lançadas na direção de uma tela através de um retroprojetor, ordenando instrumentos de sopro, máquinas e músicos do passado em forma de vídeo-imagens, e, assim, criando todo um novo mundo projetado, cheio de delicadeza própria.

 

Pigmalião
Frente Bolivarista / Brasil
04.12 > Cais da Imperatriz
23h
X

Pigmalião é o resultado dos experimentos de Daniel Lucas em fundir referências regionais e raízes latino-americanas com sons específicos de outras partes do mundo. Pigmalião é a materialização do acervo de referência do selo Frente Bolivarista e permanece em constante transformação juntamente com a narrativa de lançamentos do label – uma tentativa de unificar a América Latina através da música eletrônica.

Quiet Ensemble apresenta: The Enlightment
03.12 > Oi Futuro Ipanema
20h30
X

INICIATIVA FEITA COM O SUPORTE DO PROJETO DE.MO. / MOVIN’UP

Formado em 2009 pelos italianos Fabio Di Salvo e Bernardo Vercelli, o trabalho do Quiet Ensemble é construído na observação do equilíbrio entre caos e controle, natureza e tecnologia, criando temas que perfeitamente mesclam esses elementos, que tomam forma a partir da relação entre assuntos orgânicos e artificiais, e que deslocam a atenção para elementos insignificantemente maravilhosos, como o zumbir de uma mosca ou o farfalhar das árvores.

Seus métodos de composição estão ligados às tecnologias que exploram possibilidades estéticas e conceituais decorrentes de novas técnicas de interatividade tecnológica, para que elas possam se tornar as ferramentas da criação musical – tal como o pincel para o pintor. Em “The Enlightenment”, performance que será apresentada no Novas Frequências, instrumentos musicais clássicos são traduzidos em recursos luminosos, estroboscópicos e teatrais com a função de formar uma verdadeira orquestra elétrico-óptica de frequência, calor e ruído.

Manipulando a relação entre tempo e espaço, som e imagem, o trabalho altamente mutável e instável do Quiet Ensemble se relaciona com o espaço e o movimento, modificando-se através dele. Ele enfatiza os eventos inesperados, rejeita a aparente imobilidade das formas e dilui a oposição entre forças aparentemente divergentes na natureza. Formas concretas e abstratas são seccionadas e remodeladas em saltos híbridos, enquanto que, paralelamente, as formas puras ganham protagonismo estético.

The Bug apresenta “Acid Ragga” ft Miss Red
Ninja Tune/ Reino Unido, Israel
04.12>Cais da Imperatriz
23h -
COMPRAR
04.12>Casa Rio
13h -
GRÁTIS
X

Além de suas duas apresentações (The Bug e King Midas Sound), Kevin Martin falará sobre sua produção em um palestra gratuita no dia 04/12 às 13h na Casa Rio.

Concebido como uma trilha sonora alternativa para o filme A Conversação, de Francis Ford Coppola, o primeiro álbum do The Bug, Tapping the Conversation, foi lançado em 1997 pelo seminal selo Wordsound. Nessa primeira encarnação, o projeto consistia em um duo formado por Kevin Martin e o DJ Vadim. E sua sonoridade trazia uma vertente que tendia mais ao downtempo e ao trip-hop. Depois, com seu segundo álbum, Pressure, lançado pela Rephlex Records em 2003, e sem a participação do russo Vadim, seu som foi assumindo um estilo mais parecido com o atual: faixas embebidas em dub que fazem referências constantes ao ragga, ao dancehall e ao dubstep.

Seu disco mais recente, Angels & Devils, foi um dos mais esperados de 2014, e, segundo a FACT, o seu melhor disco até o momento. Nele, há uma separação evidente entre seu lado mais silencioso e sinistro, com composições às vezes sem batida, em que colaboram artistas como Liz Harris (Grouper) e Inga Copeland (copeland, Hype Williams), e seu lado mais intenso e brutal, explosivo, caótico, em que colaboram artistas como Flowdan, Death Grips, Manga e Warrior Queen.

Tocando com Kevin – que também se apresenta no Novas Frequências com seu outro projeto, o trio King Midas Sound – está a israelense Miss Red. Colaboradora constante do The Bug, de uma potência vocal invejável, a MC dá relevos pop a sua violenta bass music.

 

Thingamajicks
Bliq, Subsubtronics/ Brasil
04.12 > Oi Futuro Ipanema
20h30
X

Depois de gravar álbuns com bandas de black metal (Sesso Violento) e noise/improv (Coprophagic Substratum) durante sua graduação em Sonic Arts pela londrina Middlesex University, o paulista Vinicius Duarte levou seu foco artístico à música eletrônica. O Thingamajicks possui um pé no techno e outro na ambient music e o levou a ser selecionado para a Red Bull Music Academy, que este ano acontece em Paris.

Com um 12” chamado Patrick’s Last Trip lançado pelo selo inglês Bliq Records, e o álbum Poison Pills, pelo seu próprio selo, o Subsubtronics, Thingamajicks faz um som sintético, cru, que brinca com o acaso e é repleto de texturas e ambiências futuristas, psicodélicas e sombrias. Seu techno hipnótico tem contornos antropológicos muito imaginativos, sempre embebidos numa africanidade adulterada e repensada. Vinicius ainda produz uma série de vídeos lisérgicos em seu canal do Vimeo para ilustrar suas músicas, e assina um outro projeto, o dieckmanns, onde incorpora a iconografia televisiva às paisagens sonoras do Chicago House.

Além de sua apresentação no Oi Futuro Ipanema no dia 04/12, Thingamajicks faz parte dos convidados da ocupação do Laboratório Agnut, fazendo uma performance em colaboração com Marcelo Mudou no dia 07/12 às 15h.

Timespine
Shhpuma/ Portugal
01.12 > SESC Ginástico
20h30
SITE
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É impossível rotular a música do trio português Timespine. Seria algo como uma canção folk tocada em fluxo de consciência, mas há também certas conotações dos formatos eruditos contemporâneos (embora sem o purismo matemático). É possível detectar aquele equilíbrio tão característico da música livremente improvisada, mas mais uma vez é uma impressão vaga, até porque são utilizadas partituras gráficas. Essa (intencional) indefinição idiomática é o resultado de se terem juntado músicos com diferentes linguagens: Adriana Sá tem um percurso na música eletrônica experimental, combinando performance com arte e tecnologia; Tó Trips é um guitarrista inspirado no blues, co-fundador da singular e intrigante banda de country-fado-jazz-rock Dead Combo; e John Klima foi membro do grupo pop Presidents of United States of America (antes de sua fase MTV).

Há uma predominância de instrumentos de cordas em Timespine: um zither, um dobro e uma guitarra-baixo. Recorre-se a algum sampling e à percussão, mas esses são colocados a serviço de um fluxo combinado de cordas dedilhadas, beliscadas, percutidas e manipuladas com arco, em afinações inconvencionais. Tudo decorre com suavidade, lentamente, de modo abstrato e não-linear, ganhando um carácter hipnótico, que parece suspender o tempo. Esta é uma música sem métricas e sem relógio – apenas os tempos biológicos humanos são seguidos.

Trudat Sound
05.12>Oi Futuro Ipanema
20h30 -
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04.12>Casa Rio
16h -
GRÁTIS
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Trudat Sound dará uma palestra (gratuita) sobre seu projeto no Brasil no dia 06/12 às 16h na Casa Rio.

Trudat Sound é Charlie Knox, um músico e artista multimídia interessado em criar novos contextos para a experimentação da prática sonora. Seus “Public Experiments”, instalações performáticas que incluem o uso de sons, luzes e do próprio espaço em que estão inseridos, não são exatamente um concerto para se observar, escutar ou contemplar, como os tradicionais, mas uma experiência completa pela qual o ouvinte é cercado e engolido.

Seus trabalhos exploram perspectivas plurais, tomando como tema, principalmente, a natureza relativa dos detalhes e dos acidentes, e tendo como fonte de inspiração as artes esculturais e arquitetônicas, bem como a cultura contemporânea (britânica, principalmente) do clubbing, em suas várias vertentes eletrônicas e eletroacústicas. Através da reconstrução de ambientes audiovisuais imersivos e da engenharia de texturas paralelas entre si, Charlie Knox busca aprender sobre a natureza da experiência (tanto da experiência sonora quanto da experiência no sentido ontológico) e sobre a nossa relação com os espaços que habitamos e em que circunstancias os ocupamos.

A convite do Novas Frequências, Trudat Sound vem ao Brasil realizar uma performance e, através de uma residência artística, pesquisar a obra de Oscar Niemeyer com a missão de preparar uma peça sonora inspirada nos seus principais projetos arquitetônicos localizados no Rio e em Brasília. Essa obra inédita será inaugurada em abril de 2016, no Counterflows, festival escocês parceiro do NF.

 

Tyondai Braxton
Warp, Nonesuch Records/ Estados Unidos
05.12 > Oi Futuro Ipanema
20h30
X

Tyondai Braxton é um norte-americano que tem composto tanto sozinho quanto como parte de grupos bastante influentes desde a década de 90. O artista é especialmente conhecido como o fundador da banda de post-rock e avant-rock Battles, da qual foi guitarrista, tecladista e vocalista até 2010. A banda recebeu aclamação mundial por seu debut Mirrored, que, entre outras honras e prêmios, foi apontado pela Time e pelo Pitchfork como um dos dez melhores álbuns de 2007.

Recentemente, Braxton, que é filho do multi-instrumentalista de vanguarda e improvisador Anthony Braxton, lançou seu primeiro álbum solo em seis anos – HIVE1 é uma compilação com oito obras concebidas originalmente como parte de uma performance batizada “HIVE” que estreou no Guggenheim de Nova Iorque.

A música de Tyondai Braxton é extremamente diversa, cheia de possibilidades sonoras e estéticas. Enquanto no Battles, por exemplo, o math-rock dava entrada para estruturas melódicas complexas e dissonantes com influência de free jazz, em HIVE1, os loops mecânicos, orquestrados e sobrepostos entre si dão organicidade ao caos elétrico dos ruídos.

Tunga apresenta: Delivered in Voices (01-08/12)
1_8.12 > Laboratório Agnut
15h
X

A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som

Tunga: Delivered in Voices (Ava Rocha & Eduardo Manso)
01.12 > Laboratório Agnut
15h
SITE
GRÁTIS
X

A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
Tunga: Delivered in Voices (DEDO)
08.12 > Laboratório Agnut
15h
SITE
GRÁTIS
X

A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Luísa Nobrega e Barrão (30/11 – vernissage apenas para convidados); Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
Tunga: Delivered in Voices (Dissonâmbulos)
02.12 > Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
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A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som

Tunga: Delivered in Voices (Lilian Zaremba & Fred Paredes)
04.12 > Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
X

A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
Tunga: Delivered in Voices (Lucas Santtana)
05.12 > Laboratório Agnut
15h
SITE
GRÁTIS
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A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
Tunga: Delivered in Voices (Meteoro)
06.12 > Laboratório Agnut
15h
SITE
GRÁTIS
X

A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Luísa Nobrega e Barrão (30/11 – vernissage apenas para convidados); Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
Tunga: Delivered in Voices (N-1)
03.12 > Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
X

A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
Tunga: Delivered in Voices (Thingamajicks & Marcelo Mudou)
07.12 > Laboratório Agnut
15h
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GRÁTIS
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A carreira artística de Tunga, um dos artistas brasileiros mais fundamentais e consagrados, iniciou-se nos anos 70, quando graduou-se em arquitetura e realizou, em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sua primeira exposição individual. Sua obra tem sido amplamente exibida na América Latina e na Europa há duas décadas e começou a ser significativamente apresentada nos EUA desde meados dos anos 90. Tunga participou de várias exposições coletivas e bienais em instituições de todo o mundo, entre elas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, no MoMa de Nova York, no Ludwig Museum e na Documenta de Kassel, na Alemanha, e no Museu do Louvre, em Paris.

Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, poesia, psicanálise, teatro e literatura – além de disciplinas das ciências exatas e biológicas – andam ao lado das artes visuais. Não raro, para o artista é importante ultrapassar os limites entre ciência e fantasia, realidade e ficção, resultando na criação de uma mitologia própria. Em vários de seus trabalhos, o artista convida performers para realizar algo parecido a rituais performáticos, “inaugurando” a obra. Para denominar estas obras, Tunga prefere o termo “instauração” à performance ou instalação, que definiria de maneira mais satisfatória algo que, a partir daquele ato, começa a existir. É o caso, por exemplo, dos pavilhões True Ruge e Galeria Psicoativa, expostos em Inhotim. E também de uma instalação (ou melhor, instauração) sonora inédita que o artista inaugura no Novas Frequências. Durante toda a duração do festival, seu galpão na Barrinha, local onde a obra será exposta, estará aberto para visitação. Será uma espécie de ocupação onde diversos artistas sonoros e músicos experimentais irão e dialogar ao vivo com a obra. São eles: Ava Rocha & Eduardo Manso (1/12), Dissonâmbulos (2/12), N-1 (3/12), Lilian Zaremba & Fred Paredes (4/12), Lucas Santtana (5/12), Meteoro (6/12), Thingamajicks & Marcelo Mudou (7/12), DEDO (8/12).

Delivered in Voices, 2015
instalação e performance sonora
ferro, meteoro, cristal de rocha, Sansevieria Trifasciata, terra, terracota, vidro, espelhos, lente de ampliação, microfones, sistema de som
FILME // Brazil 84
04.12 > Audio Rebel
16h
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Filme e música de Phill Niblock
(Estados Unidos/ 77 minutos)

Brazil 84 é parte da série do artista multidiciplinar Phill Niblock The Movement of People Working. São imagens em 16mm que trazem longos takes sem edição cuidadosamente moldados para comprimir movimentos individuais. As imagens são filmadas em ambientes rurais e urbanos, capturando as pessoas em seus ambientes de trabalho, homens e mulheres usando as mãos e o corpo para uma coreografia de trabalho eterna que parece sintonizada com o universo da música microtonal de Niblock.

Originalmente em silêncio, Niblock escolheu adicionar sua própria música como trilha sonora, o que ele normalmente faz simultaneamente a exibições públicas do filme. As imagens são cruas, as cores são saturadas e a trilha parece um fenômeno psíquico que transborda a cada cena.

FILME // Learning to Listen
03.12 > Audio Rebel
16h
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de Dan Linn-Pearl, Marianna Roe & Andi Spowart
(Reino Unido/ 59 minutos)

Learning to Listen é um documentário produzido pela Deaf Pictures que cruza as linhas divisórias entre a música experimental e a arte sonora. O filme apresenta uma série de depoimentos de artistas importantes sobre seu trabalho em relação a pensamento e processo criativo ao mesmo tempo em que explora cenas de performance, improvisação, tecnologia e arte sonora.

O projeto usa táticas de filmagem de guerrilha com equipamentos básicos a disposição, o que tornou o processo, em última instância, mais simples e refinado. Narrativas históricas são exploradas, bem como são apresentadas novas obras, novas visões, conceitos e compreensões sobre as ferramentas de criação sonora. Learning to listen espera brindar uma nova audiência com informações sobre técnicas de composição experimentais e não-comerciais, ao mesmo tempo que deve apelar à sensibilidade de músicos já praticantes e profissionais intimamente ligados ao ramo.

FILME // Phantom Nebula
02.12 > Audio Rebel
16h
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de Makino Takashi
(Japão/ 52 minutos)

A experiência de assistir à obra de Makino Takashi talvez seja mais bem expressada pelo título de um de seus filmes: Still in Cosmos. O cineasta tenta criar um estado de frenesi através da múltipla exposição e da superimposição, mas acaba imperando uma noção de que o caos abstrato existe sempre dentro de um tipo de ordem transcendental. Formado em cinema pela Nihon University of Art, Takashi se muda para Londres para se dedicar ao estudo das técnicas de cinema musical, fotografia e luz. Ele passa a produzir seus filmes depois de retornar ao Japão em 2004, influenciado por Jim O’Rourke, com quem teve contato na mesma época. Desde então, Takashi passou a desafiar a produção cinematográfica tradicional, se utilizando de transfers digitais, edição de taxas de quadros por segundo e sobreposição de camadas visuais e sonoras para o limite da tecnologia digital e do cinema e da música abstratos.

Phantom Nebula é, segundo a San Francisco Cinematheque, “um duelo entre a dominação imaculada do digital e a orgânica irregularidade do material se dissolvendo em múltiplas facetas de caos, massas gasosas intercambiáveis sem forma definida”.

FILME // Um Ouvido por um Olho
01.12 > Audio Rebel
16h
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X

de Lilian Zaremba, 2015.

com trabalhos de: Lenora de Barros, Vivian Caccuri, Alex Hamburger, Julio de Paula, Cadu Tenório, Scarassatti, DEDO, Thelmo Cristovam e Lilian Zaremba
(Brasil/ 75 minutos)

Até que ponto a imagem é uma transmissão radiofônica e até que ponto as impressões visuais são como parte de uma impressão sonora que as englobam? Se a música leva a mapas visuais e os ouvidos podem ver, rugir, ao captarem o grito mudo das imagens, o que é exatamente o cinema, e o que é o rádio? Essas são questões essenciais numa época em que a transmissão de mídia foi massificada, globalizada, praticamente universalizada, em velocidade nauseante”. Em “Um Ouvido Por Um Olho”, série especial desenvolvida para a netradio austríaca Kunstradio, uma das mais prestigiadas do mundo, Lilian Zaremba convidou artistas de diferentes mídias para criarem exercícios do que seria uma “rádio visual”.

Lilian Zaremba é artista visual, roteirista, radioasta e pesquisadora doutora em teorias da comunicação. Desde 1997 explora diferentes aspectos da linguagem e transmissão radiofônica associada às artes sonoras. Idealizou, curou e coordenou o I Rádio-Forum: o rádio fora do Rádio, no Centro Cultural Banco do Brasil (1997) trazendo ao Rio de Janeiro representantes das emissoras públicas da França, Alemanha e Inglaterra, além de artistas nacionais. Entre seus trabalhos mais recentes estão “Evasão” (instalação sonora apresentada na Fundação Eva Klabin, dentro do projeto “Respiração”, curadoria de Marcio Doctors, 2010) e a série “Entreouvidos, sobre Rádio e Arte” (produzida à pedido da Rádio Visual, da 7a. Bienal do Mercosul, curadoria de Lenora de Barros, 2009). Participou da X Documenta de Kassel com a transmissão de sua rádio fantasia Crab Nebula (2007).

FILME // Taking the dog for a walk
08.12 > Audio Rebel
16h
YOUTUBE
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X

 

de Antoine Prum
(Luxemburgo, Reino Unido/ 111 minutos)

Taking the dog for a walk apresenta um mapa da cena musical de improvisação livre na Grã Bretanha, tanto do passado quanto do presente. O documentário alterna sequências musicais extensas a conversações lideradas que gravitam em torno das idiossincrasias da improvisação.

Produzido por Paul Thiltges e Antoine Prum para a NI-VU-NI-CONNU Productions, o filme estreiou em 2014 no East London Film Festival. Inclui entrevistas conduzidas por Stewart Lee e Tony Bevan com Eddie Prévost, Steve Bereford, John Butcher, Alex Ward, Maggie Nicols, Phil Minton e muitos outros. Num trabalho escultural de pesquisa em arquivos de filmagem, Taking the dog for a walk analisa a rede de pequenos pontos de encontros e selos que ajudaram a moldar este nicho da cena musical britânica.

FILME // What We Leave Behind – Jean-Luc Godard Archives
07.12 > Audio Rebel
16h
SITE
COMPRAR
X

de Stephan Crasneanscki/ Soundwalk Collective
(44 minutos)

What We Leave Behind é uma peça sonora composta somente por material inédito de fragmentos de som que foram gravados nos sets dos filmes de Jean-Luc Godard, mas que acabaram nunca sendo publicados. A composição de sons, redescoberta por acidente em algum lugar da França, nos mostra um arquivo audiovisual muito real (no sentido de autêntico, sincero) e de certa forma esquecido pelo diretor.

What We Leave Behind é um retrato do cinema contemporâneo e uma reflexão sobre o arquivo como ideia corrente no pensamento filosófico e artístico. A intenção da peça é demonstrar o poder do arquivo: guardar uma constelação de memórias e identidades, histórias, narrativas. Direções de palco, a atmosfera dos sets de gravação, falsos começos, novas tomadas e todos esses detalhes de cada momento que geralmente passam imperceptíveis, mas são, em última instância, o que nós deixamos de legado para a eternidade.

OFICINA // Percussão com Paulo Santos
07.12 > Maison de France
17h
GRÁTIS
X

Paulo Santos se apresenta com o Hurtmold no dia 06/12 no Oi Futuro Ipanema.

Uakti”, de Paulo Santos

Uakti é uma banda da música instrumental formada por Marco Antônio Guimarães, Artur Andrés Ribeiro, Paulo Sérgio dos Santos e Décio Ramos, muito conhecida por criar música com instrumentos não-convencionais, construídos por eles mesmos. Depois de um contato com Philip Glass, seguido de uma assinatura com a gravadora Point Music, eles conquistaram fama internacional, o que rendeu trabalhos no Japão e na Europa.

Nessa oficina, eles tentam emular o processo de musicalização de objetos e materiais, da forma que faziam no método de composição da banda. Como são os próprios membros do Uakti que fabricam seus instrumentos – ou, no caso da oficina, cada um dos participantes -, o que resulta deles é um som único, original e irrepetível. Daí o termo oficina instrumental: são xilofones de vidro, tubos de pvc conectados e amplificados, marimbas e, atenção, idiofones, chori smetanos, iarras e trilobitas.

Se por um lado, as técnicas composicionais são contemporâneas e de alta complexidade, do outro, a sonoridade dos instrumentos empresta um caráter primitivo à música, resgatando com maestria ritmos regionais brasileiros e de outras culturas periféricas. Essa dicotomia é o que propulsiona o som dos instrumentos do Uakti.

OFICINA // Marco Scarassatti: Deriva Sonora
08.12 > Maison de France
17h
X

Marco Scarassati  apresenta sua performance Novelo Elétrico na Maison de France no dia 07/12 às 20h30.

Nascido em Campinas, Marco Scarassatti é um artista sonoro e compositor que desenvolve um trabalho de pesquisa e construção de esculturas, instalações e emblemas sonoros. Já participou de festivais nos EUA, Chile, Argentina, Espanha e Portugal, além de já ter lecionado na Universidade de Valparaíso, no Chile, e lecionar atualmente na UFMG. Também é idealizador e curador de diversos festivais e exposições e cineasta autodidata (seu curta-metragem A Terra do Silêncio ganhou doze prêmios entre 2002 e 2003).

Novelo Elétrico foi pensado como uma construção poética de espaços sonoros tendo como matriz a improvisação e a gravação processada com instrumentos musicais não usuais, inventados e objetos situados entre a música e as artes visuais. A proposta parte da ideia de novelo, que é um emaranhado de fios que antecede a tecelagem, ou mesmo é posterior a ela, quando se organizam as sobras. No caso do álbum homônimo e desta apresentação em específico, a improvisação é um fio complexo esgarçado ao máximo de acordo com suas potencialidades. Essas potencialidades estão dentro de um âmbito ligado ao tempo, ao gestual, à textura, à corporeidade, ao timbre, ao ruído, ao sentido de profundidade e a uma qualidade de ambiência. Cada elemento sonoro deve ser levado ao seu extremo. Cada novelo é um lugar inventado, um quase-objeto tridimensional, um espaço para ser ouvido, e que é habitado pelos elementos que são performados e pelo corpo que performa e é apreendido na escuta como gesto. Se a música é um tempo dentro de um tempo, a ideia do novelo elétrico é que ele seja um espaço dentro do espaço da audição.

 

PALESTRA // Auntie Flo
Huntleys+Palmers/ Reino Unido
04.12 > Casa Rio
15h
X

Auntie Flo e seu companheiro Esa se apresentam na festa do Novas Frequências no dia 04/12 no Cais da Imperatriz às 23h.

Nascido em Glasgow, Brian d’Souza é o homem por trás do Auntie Flo. Ao lado de nomes como Daphni, Romare, Sinkane, Shackleton, Débruit e John Wizards, é um dos projetos mais consistentes de música eletrônica com influências não-anglo saxãs. Theory of Flo, seu último lançamento, traz dez faixas gravadas durante um período de dois anos em Havana, Glasgow e Londres. O disco foi feito em parceria com Esa, produtor sul-africano que também vem ao Novas Frequências.

Além de uma apresentação ao vivo, Auntie Flo e Esa terão a missão, através de uma residência artística, de gravar com músicos e artistas locais para lançamentos futuros. Vale destacar que a dupla é parceira na Highlife World Series, um trabalho que tem como mote a exploração das paisagens sonoras da África e América Latina. Os três primeiros discos da coletânea serão investigações sobre a música de Cuba, do Quênia e de Uganda, respectivamente. Cada lançamento inclui exclusivamente faixas produzidas com músicos locais de cada um desses países e todos os lucros recebidos com a venda dos discos será mandado de volta para os países que os originaram.

PALESTRA // Félicia Atkinson
Shelter Press/ França
07.12 > Maison de France
15h
X

Além de sua palestra, Félicia Atkinson se apresenta na Maison de France no dia 08/12 às 20h30 e é residente no Laboratório Agnut, sendo a convidada que fecha o período de ocupação do laboratório no dia 09/12 em finissage apenas para convidados.

Félicia Atkinson é uma artista visual, artista sonora e escritora francesa. Suas obras visuais – esculturas, pinturas, instalações e colagens – incluem uma variedade de mídias unidas num processo em que a via técnica fundamental é a improvisação para tocar, compor, escrever e pintar, um processo cujos elementos essenciais são delays, loops, saturações e uma miríade de outras ferramentas de criação específicas.

Buscar uma posição radical no mundo da arte, concentrando-se em publicar suas obras com autonomia, tanto no sentido financeiro quanto no sentido intelectual, sempre foi uma preocupação crucial e um força de propulsão ao longo de sua carreira. Seu lançamento mais recente, o álbum A Readymade Ceremony, por exemplo, foi gravado inteiramente em um laptop utilizando um software básico de composição. Atkinson reafirma a importância do DIY no processo de criação: o espaço do artista como local de exibição, o estúdio como território de gravação, o livro como incisão, o disco em si como uma forma escultural de documentação. A Readymade Ceremony é uma obra de oratória pós-digital e música concreta intimista em cinco partes. Os objetos falam, esculturas discutem; há um sentimento surreal nos sussuros sombrios que se ouvem nesse teatro de desejos, nessa desmaterialização de corpos através do som – uma porta escancarada para a poesia sonora.

Além de sua apresentação no dia 08/12, Félicia Atkinson dá uma palestra (gratuita) na Maison de France no dia 07/12 às 12h e é residente no Laboratório Agnut, sendo a convidada que fecha o período de ocupação do laboratório no dia 09/12 em finissage apenas para convidados.

PALESTRA // Kevin Martin (The Bug / King Midas Sound)
Ninja Tune / Reino Unido
04.12 > Casa Rio
14h
SITE
GRÁTIS
X

Além de sua palestra, Kevin Martin se apresentará em duas versões, como The Bug na companhia de Miss Red no Cais da Imperatriz dia 04/12 às 23h e com seus companheiros do King Midas Sound no dia 02/12 às 20h30 no Sesc Ginástico.

Concebido como uma trilha sonora alternativa para o filme A Conversação, de Francis Ford Coppola, o primeiro álbum do The Bug, Tapping the Conversation, foi lançado em 1997 pelo seminal selo Wordsound. Nessa primeira encarnação, o projeto consistia em um duo formado por Kevin Martin e o DJ Vadim. E sua sonoridade trazia uma vertente que tendia mais ao downtempo e ao trip-hop. Depois, com seu segundo álbum, Pressure, lançado pela Rephlex Records em 2003, e sem a participação do russo Vadim, seu som foi assumindo um estilo mais parecido com o atual: faixas embebidas em dub que fazem referências constantes ao ragga, ao dancehall e ao dubstep.

Seu disco mais recente, Angels & Devils, foi um dos mais esperados de 2014, e, segundo a FACT, o seu melhor disco até o momento. Nele, há uma separação evidente entre seu lado mais silencioso e sinistro, com composições às vezes sem batida, em que colaboram artistas como Liz Harris (Grouper) e Inga Copeland (copeland, Hype Williams), e seu lado mais intenso e brutal, explosivo, caótico, em que colaboram artistas como Flowdan, Death Grips, Manga e Warrior Queen.

Tocando com Kevin – que também se apresenta no Novas Frequências com seu outro projeto, o trio King Midas Sound – está a israelense Miss Red. Colaboradora constante do The Bug, de uma potência vocal invejável, a MC dá relevos pop a sua violenta bass music.

PALESTRA // Pierre Bastien
08.12 > Maison de France
15h
SITE
GRÁTIS
X

Pierre Bastien se apresenta na Maison de France no dia 07/12 às 20h30.

Pós-graduado em literatura francesa do século 18 pela Sorbonne, o compositor francês e multi-instrumentista Pierre Bastien iniciou sua carreira em grupos musicais (Operation Rhino, Nu Creative Methods) e logo em seguida com a companhia de dança Dominique Bagouet. A partir de 1986, começou a se envolver com a Bel Canto Orquesta, de Pascal Comelade. Na mesma época, começou a criar – e literalmente a construir – sua própria orquestra, a “Mecanium”: um ensemble de peças musicais automatizadas construídas a partir de partes mecânicas recicladas (autômatos, motores elétricos e vitrolas) que tocam instrumentos acústicos de todo o mundo, como a flauta chinesa, o bendir marroquino e o saron javanês.

Uma orquestra de som atemporal, futurista e ligeiramente dadaísta, a “Mecanium” pode chegar a conter até 80 elementos, evocando tradições antigas em sua música surpreendentemente sensual. Nos últimos anos, Pierre Bastien e suas máquinas tem colaborado com o vídeo artista Pierrick Sorin, o designer de moda Issey Miyake, o cantor e compositor britânico Robert Wyatt e a companhia de circo Trottola em performances, instalações sonoras e gravações. Em 2015, Bastien criou um novo projeto batizado Silent Motors que consiste em dois frames de rodas e engrenagens que são lançadas na direção de uma tela através de um retroprojetor, ordenando instrumentos de sopro, máquinas e músicos do passado em forma de vídeo-imagens, e, assim, criando todo um novo mundo projetado, cheio de delicadeza própria.

 

PALESTRA // Trudat Sound
04.12 > Casa Rio
16h
X

Trudat Sound se apresenta no dia 05/12 às 20h30 no Oi Futuro Ipanema.

Trudat Sound é Charlie Knox, um músico e artista multimídia interessado em criar novos contextos para a experimentação da prática sonora. Seus “Public Experiments”, instalações performáticas que incluem o uso de sons, luzes e do próprio espaço em que estão inseridos, não são exatamente um concerto para se observar, escutar ou contemplar, como os tradicionais, mas uma experiência completa pela qual o ouvinte é cercado e engolido.

Seus trabalhos exploram perspectivas plurais, tomando como tema, principalmente, a natureza relativa dos detalhes e dos acidentes, e tendo como fonte de inspiração as artes esculturais e arquitetônicas, bem como a cultura contemporânea (britânica, principalmente) do clubbing, em suas várias vertentes eletrônicas e eletroacústicas. Através da reconstrução de ambientes audiovisuais imersivos e da engenharia de texturas paralelas entre si, Charlie Knox busca aprender sobre a natureza da experiência (tanto da experiência sonora quanto da experiência no sentido ontológico) e sobre a nossa relação com os espaços que habitamos e em que circunstancias os ocupamos.

A convite do Novas Frequências, Trudat Sound vem ao Brasil realizar uma performance e, através de uma residência artística, pesquisar a obra de Oscar Niemeyer com a missão de preparar uma peça sonora inspirada nos seus principais projetos arquitetônicos localizados no Rio e em Brasília. Essa obra inédita será inaugurada em abril de 2016, no Counterflows, festival escocês parceiro do NF.

 

03.12
+
Oi Futuro Ipanema
20h30
COMPRAR
Acavernus BR
04.12
+
Cais da Imperatriz
04.12
Casa Rio
Auntie Flo & Esa UK, ZA
06.12
+
Oi Futuro Ipanema
18h
COMPRAR
Bemônio retrilhando “Madre Joana dos Anjos” BR
01.12
+
SESC Ginástico
20h30
COMPRAR
Dawn of Midi US
1_8.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Fabio Ghivelder apresenta: Exposição RECAP (01-08/12) BR
07.12
+
Maison de France
08.12
Maison de France
Félicia Atkinson FR
06.12
+
Oi Futuro Ipanema
20h30
COMPRAR
Hurtmold & Paulo Santos BR
1_5.12
+
Casa Rio
16h
GRÁTIS
Interspecifics Collective apresenta: Non-Human Rhythms MX
02.12
+
SESC Ginástico
20h30
COMPRAR
Juçara Marçal & Cadu Tenório apresentam: Anganga BR
02.12
+
SESC Ginástico
20h30
COMPRAR
King Midas Sound UK
08.12
+
Maison de France
20h30
COMPRAR
m. takara apresenta: Cavulcão BR
04.12
+
Cais da Imperatriz
23h
COMPRAR
Marginal Men + DJ Sydney BR
07.12
+
Maison de France
08.12
Maison de France
Marco Scarassatti BR
04.12
+
Oi Futuro Ipanema
20h30
COMPRAR
Mika Vainio FI
05.12
+
Oi Futuro Ipanema
18h
COMPRAR
Phill Niblock & Thomas Ankersmit EUA / HOL
07.12
+
Maison de France
08.12
Maison de France
Pierre Bastien apresenta: Silent Motors FR
04.12
+
Cais da Imperatriz
23h
COMPRAR
Pigmalião BR
03.12
+
Oi Futuro Ipanema
20h30
COMPRAR
Quiet Ensemble apresenta: The Enlightment IT
04.12
+
Cais da Imperatriz
04.12
Casa Rio
The Bug apresenta “Acid Ragga” ft Miss Red UK, IL
04.12
+
Oi Futuro Ipanema
20h30
COMPRAR
Thingamajicks BR
01.12
+
SESC Ginástico
20h30
COMPRAR
Timespine PT
05.12
+
Oi Futuro Ipanema
04.12
Casa Rio
Trudat Sound UK
05.12
+
Oi Futuro Ipanema
20h30
COMPRAR
Tyondai Braxton EUA
1_8.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga apresenta: Delivered in Voices (01-08/12) BR
01.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (Ava Rocha & Eduardo Manso) BR
08.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (DEDO) BR
02.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (Dissonâmbulos) BR
04.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (Lilian Zaremba & Fred Paredes) BR
05.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (Lucas Santtana) BR
06.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (Meteoro) BR
03.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (N-1) BR
07.12
+
Laboratório Agnut
15h
GRÁTIS
Tunga: Delivered in Voices (Thingamajicks & Marcelo Mudou) BR
04.12
+
Audio Rebel
16h
COMPRAR
FILME // Brazil 84 EUA
03.12
+
Audio Rebel
16h
COMPRAR
FILME // Learning to Listen UK
02.12
+
Audio Rebel
16h
COMPRAR
FILME // Phantom Nebula JP
01.12
+
Audio Rebel
16h
COMPRAR
FILME // Um Ouvido por um Olho BR
08.12
+
Audio Rebel
16h
COMPRAR
FILME // Taking the dog for a walk LX, UK
07.12
+
Audio Rebel
16h
COMPRAR
FILME // What We Leave Behind – Jean-Luc Godard Archives EUA
07.12
+
Maison de France
17h
GRÁTIS
OFICINA // Percussão com Paulo Santos BR